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Herbário CRI

Extremos de baixa temperatura influenciam tanto a presença quanto a riqueza de espécies de palmeiras

Atualizado: 19 de jun. de 2019



Este estudo examina a relação entre o clima e a riqueza de espécies e composição de palmeiras (Arecaceae) no estado brasileiro de Santa Catarina. Utilizamos dados do Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina e do WorldClim - Global Climate Data. Nossa hipótese é de que a baixa temperatura e a precipitação limitam a riqueza e distribuição de espécies de palmeira em Santa Catarina. Para modelar a riqueza de espécies de palmeiras utilizamos um modelo linear generalizado para dados inflados de zero, e para avaliar as razões por trás das diferenças na abundância e composição de espécies de palmeiras em todo o estado, utilizamos uma análise canônica de coordenadas principais (CAP). Descobrimos que apenas a distribuição de Euterpe edulis Mart. e Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman apresentaram efeitos significativos do clima, principalmente por serem as espécies mais abundantes e frequentes encontradas nas parcelas amostradas. Os resultados de modelagem apontaram a temperatura mínima do mês mais frio como o mais forte preditor da riqueza e composição de espécies de palmeiras em Santa Catarina. Nossos resultados contribuíram para o conhecimento sobre a ocorrência de palmeiras nativas da Mata Atlântica e suas limitações ambientais.


Artigo completo: http://digital.bl.fcen.uba.ar/download/ecologiaaustral/ecologiaaustral_v029_n01_p041.pdf



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